1. As calculadoras são como as pessoas, porque quer as pessoas quer as calculadoras sabem fazer contas. As pessoas frequentam a escola para aprender a fazer contas. Logo, as calculadoras também frequentam a escola para aprender a fazer contas.
2. Os seres humanos que existem actualmente (e também os que já existiram) são incapazes de respirar (de modo natural, sem usar aparelhos) debaixo de água. Por consequência, pode-se dizer que pelo menos as próximas gerações de seres humanos não conseguirão respirar naturalmente debaixo de água.
3. Nas lojas onde compro materiais para desportos radicais e nas lojas onde compro livros e discos, já fui várias vezes atendido por empregados de bigode que se enganaram nos trocos. Parece-me, por isso, que as pessoas de bigode não sabem fazer contas.
2 comentários:
1) Este argumento é um argumento por analogia pois atribui uma propriedade (frequentar a escola para aprender a fazer contas) a um objecto (calculadora) por esta propriedade estar presente em algo semelhante (pessoa), visto que tanto as pessoas como as calculadoras fazem contas e que as pessoas frequentam a escola para as aprenderem a fazer.
Contudo, este argumento comete a falácia da falsa analogia, visto que a semelhança apresentada é pouco relevante, pelo que se conclui que o argumento é inváildo.
2) Este argumento é uma previsão, uma vez que a premissa se baseia em casos passados para estabelecer uma conclusão com uma previsão para casos particulares futuros.
Esta previsão é forte (válida) pois a verdade hipotética da premissa faz com que a conclusão seja muito provavelmente verdadeira, apesar de poder ser falsa, ou seja, se hipoteticamente for verdade que os humanos que existem actualmente (e também os que já existiram) são incapazes de respirar (de modo natural, sem usar aparelhos) debaixo de água, a conclusão "pelo menos as próximas gerações de seres humanos não conseguirão respirar naturalmente debaixo de água", apesar de muito provavelmente verdadeira, pode ser falsa.
3) Este argumento é uma generalização pois parte-se do que é verdadeiro para um conjunto de casos particulares e conclui-se que também o é para os casos em geral. Ora, neste argumento, parte-se da verdade de que nas lojas onde o sujeito compra materiais para desportos radicais e nas lojas onde o mesmo compra livros e discos, todos os empregados de bigode que o atenderam se enganaram no troco para se concluir que todas as pessoas com bigode não sabem fazer contas.
Porém, este argumento comete a falácia da generalização precipitada, visto que se baseia num número reduzido de casos para fazer uma conclusão geral, ou seja, não é pelo facto de dois ou três empregados de bigode não saberem fazer contas, que todas as pessoas de bigode não sabem fazer contas, pelo que o argumento é inválido.
Daniela Cerqueira 11ºB
não sei fazer, copiei tudo pelo cerqueira
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