Segundo o determinismo radical, o livre-arbítrio é incompatível com o determinismo, isto é, se tudo está causalmente determinado não temos livre-arbítrio (capacidade de escolher em liberdade). Como tudo está determinado, o livre-arbítrio não existe. Sendo assim, perante determinada situação, e caso os acontecimentos anteriores não se alterem, não podemos agir de modo diferente daquele que agimos, isto é o mesmo que afirmar que, dada uma certa cadeia causal, o seu efeito não pode ser diferente do que é. O determinista radical define “estar causalmente determinado” como a impossibilidade de alguém poder decidir e querer algo diferente daquilo que efectivamente decidiu. Assim, para o determinista radical a liberdade é uma mera ilusão, pois, por vezes temos a falsa sensação de liberdade porque fazemos aquilo que queremos sem que ninguém nos impeça de fazê-lo, não conhecendo as verdadeiras causas que motivaram essa acção. Contudo, existem histórias de vida que provam a existência da liberdade e que nem sempre somos constrangidos por acontecimentos anteriores, ou seja, nem sempre o nosso passado nos impede de chegar onde queremos, basta saber usar corretamente a nossa liberdade…
A história de Nick é um óptimo exemplo “disso” mesmo. Nick teve a infelicidade de nascer sem membros (superiores e inferiores), estando à partida, determinado a tornar-se uma pessoa incapacitada para o resto da sua vida. Contudo, ele conseguiu provar que ninguém está determinado pelo seu passado, pois, caso isso fosse verdade, atualmente Nick não faria aquilo que faz (note-se que os acontecimentos passados mantiveram-se os mesmos) como: jogar à bola, surfar, pentear o cabelo, lavar os dentes entre outras tarefas. As quais, analisando os acontecimentos antecedentes (o facto de ter nascido sem extremidades), seriam impossíveis de ser concretizadas. Porém, Nick, soube usar eficientemente a sua liberdade e construir o seu próprio projecto de vida, encargo esse que foi verdadeiramente condicionado pelo seu passado, mas não impedido. Nick não se limitou a ficar parado, pelo contrário, decidiu lutar contra os obstáculos que a vida lhe proporcionou, mostrando que o livre- arbítrio, isto é, esta capacidade de decidir em liberdade existe mesmo, não sendo apenas uma mera ilusão como o determinista radical defende. Liberdade essa que quando utilizada correctamente/com inteligência (tal como Nick fez), só nos favorecerá…
1 comentário:
O determinista radical defende que perante determinada situação, e caso os acontecimentos anteriores não se alterem, não podemos agir de modo diferente daquele que agimos, isto é, o mesmo que afirmar que, dada uma certa cadeia causal, o seu efeito não pode ser diferente do que é.
Contudo, existem histórias de vida, as quais mostram que nem sempre é assim e que a liberdade não é uma mera ilusão (nem sempre o nosso passado nos impede de chegar onde queremos, basta saber usar corretamente a nossa liberdade)...
A história de Nick é um óptimo exemplo “disso” . Nick teve a infelicidade de nascer sem membros (superiores e inferiores), estando à partida, determinado a tornar-se uma pessoa incapacitada para o resto da sua vida. Contudo, ele conseguiu provar que ninguém está determinado pelo seu passado, pois, caso isso fosse verdade, atualmente Nick não faria aquilo que faz (note-se que os acontecimentos passados mantiveram-se os mesmos), como: jogar à bola, surfar, pentear o cabelo, lavar os dentes entre outras tarefas. As quais, analisando os acontecimentos antecedentes (o facto de ter nascido sem extremidades), seriam impossíveis de ser concretizadas. Porém, Nick, soube usar eficientemente a sua liberdade e construir o seu próprio projecto de vida, encargo esse, que foi verdadeiramente condicionado pelo seu passado, mas não impedido. Nick não se limitou a ficar parado, pelo contrário, decidiu lutar contra os obstáculos que a vida lhe proporcionou, mostrando que o livre- arbítrio, isto é, esta capacidade de decidir em liberdade, existe mesmo, não sendo apenas uma mera ilusão como o determinista radical defende, liberdade essa que quando utilizada corretamente/com inteligência (tal como Nick fez), só nos favorecerá…
No fundo era esta a ideia que pretendia transmitir quando sugeri o vídeo... :)
Ana Cristina
10ºB
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