13 maio 2020

Programação das AULAS DE FILOSOFIA - RTP Madeira com o Prof. Rolando Almeida


A imagem pode conter: Rolando Almeida, interiores e closeup

Podes aceder às aulas de Filosofia da RTP Madeira, lecionadas pelo Prof. Rolando Almeida (na foto), acedendo aos links abaixo. 

TELENSINO (RTP MADEIRA) – 10ºANO

10.º Ano – Filosofia (Aula 1) 

Prof. Rolando Almeida [Transmissão na RTP-M a 21/04/2020, 10h00-10h30]
SUMÁRIO
Filosofia moral. Introdução.
SUMÁRIO
Filosofia moral. Introdução.

https://www.facebook.com/watch/?v=229831471452455

 

10.º Ano – Filosofia (Aula 2)
Prof. Rolando Almeida
[Transmissão na RTP-M a 28/04/2020, 10h00-10h30]

SUMÁRIO
– A fundamentação da moralidade;
– A teoria deontológica de Kant;
– Refutações da teoria.

 

https://www.facebook.com/watch/?v=1377628089293040

 

 

10.º Ano – Filosofia (Aula 3)
Prof. Rolando Almeida
[Transmissão na RTP-M a 05/05/2020, 10h00-10h30]
SUMÁRIO
A teoria consequencialista de Mill. Refutações da teoria.

https://www.facebook.com/watch/?v=2993145174104170

 

10.º Ano – Filosofia (Aula 4)
Prof. Rolando Almeida
[Transmissão na RTP-M a 12/05/2020, 10h00-10h30]
SUMÁRIO
Resumo das teorias e comparação.

https://www.facebook.com/watch/?v=2363084897317587

10.º Ano – Filosofia (Aula 5)
Prof. Rolando Almeida
[Transmissão na RTP-M a 19/05/2020, 10h00-10h30]
SUMÁRIO
Filosofia Política: o problema da redistribuição da riqueza.

John Rawls e os princípios da justiça.

https://www.facebook.com/watch/?v=570320223881749 


10.º Ano – Filosofia (Aula 6)

Prof. Rolando Almeida

[Transmissão na RTP-M a 26/05/2020, 10h00-10h30]

SUMÁRIO

Críticas a Rawls.

https://www.facebook.com/watch/?v=742779746260686


TELENSINO (RTP MADEIRA) – 11ºANO

11.º Ano – Filosofia (Aula 1)
Prof. Rolando Almeida
[Transmissão na RTP-M a 20/04/2020, 11h30-12h00]
SUMÁRIO
Filosofia da arte. Definições essencialistas e não essencialistas. Introdução temática

https://www.facebook.com/watch/?v=250311599493283

 

11.º Ano – Filosofia (Aula 2) Prof. Rolando Almeida
[Transmissão na RTP-M a 23/04/2020, 12h00-12h30]
SUMÁRIO
Introdução às teorias essencialistas: da representação, expressão e formalista.

https://www.facebook.com/SRE.GRM/videos/237203777391524/

 

11.º Ano – Filosofia (Aula 3)
Prof. Rolando Almeida
[Transmissão na RTP-M a 27/04/2020, 11h30-12h00]
SUMÁRIO
– As teorias não essencialistas da arte (teoria institucional e histórica);
– Refutações.

https://www.facebook.com/SRE.GRM/videos/3469496783063862/

 

11.º Ano – Filosofia (Aula 4)
Prof. Rolando Almeida
[Transmissão na RTP-M a 30/04/2020, 12h00-12h30]
SUMÁRIO
– Revisões e alguns exercícios;
– Comparação das teorias.

https://www.facebook.com/watch/?v=2293090277661982

 

11.º Ano – Filosofia (Aula 5)
Prof. Rolando Almeida
[Transmissão na RTP-M a 04/05/2020, 11h30-12h00]
SUMÁRIO
Introdução à filosofia da religião. O conceito teísta de Deus. Problemas da filosofia da religião. Porquê o problema da existência?

https://www.facebook.com/watch/?v=3166372120059961

 

11.º Ano – Filosofia (Aula 6)
Prof. Rolando Almeida
[Transmissão na RTP-M a 07/05/2020, 12h00-12h30]
SUMÁRIO
Argumentos sobre a existência de Deus.
Argumentos a priori e a posteriori. Cosmológico, Teleológico e Ontológico.

https://www.facebook.com/watch/?v=231725028263412

 

11.º Ano – Filosofia (Aula 7)

Prof. Rolando Almeida

[Transmissão na RTP-M a 11/05/2020, 11h30-12h00]

SUMÁRIO

O fideísmo de Pascal. O argumento do mal e a teodiceia de Leibniz.

 

https://www.facebook.com/watch/?v=900425900398211


11.º Ano – Filosofia (Aula 8)
Prof. Rolando Almeida
[Transmissão na RTP-M a 14/05/2020, 12h00-12h30]
SUMÁRIO
Exercícios de revisão.

https://www.facebook.com/watch/?v=615922032333353 


11.º Ano – Filosofia (Aula 9)
Prof. Rolando Almeida
[Transmissão na RTP-M a 18/05/2020, 11h30-12h00]
SUMÁRIO
O problema do mal e a teodiceia de Leibniz.

https://www.facebook.com/watch/?v=584731102158416 


11.º Ano – Filosofia (Aula 10)
Prof. Rolando Almeida
[Transmissão na RTP-M a 21/05/2020, 12h00-12h30]
SUMÁRIO
Conclusão da filosofia da religião.
Noções básicas de lógica proposicional.

https://www.facebook.com/watch/?v=265307004521372


11.º Ano – Filosofia (Aula 11)

Prof. Rolando Almeida

[Transmissão na RTP-M a 25/05/2020, 11h30-12h00]

SUMÁRIO

Lógica proposicional: Tabelas de verdade e inspetores de circunstâncias.

https://www.facebook.com/watch/?v=554852268537702


20 abril 2020

Aulas de filosofia (e outras) para o 10º e 11º ano, no telensino da RTP Madeira!

Começaram hoje as aulas no âmbito do projeto #EstudoEmCasa. No continente apenas os alunos do ensino Básico têm aulas pela televisão. No entanto, na Madeira, também o ensino Secundário tem aulas através da televisão. Podem assistir, neste canal, a aulas de filosofia do 10º e 11º ano (conteúdos do 3º período letivo) com o professor Rolando Almeida, às segundas, terças e quintas-feiras.

16 abril 2020

20 março 2020

Como surgiu universo?

Resultado de imagem para Como surgiu o universo peter atkins

"Como surgiu o o universo?" é um livro que nos ajuda a compreender a ciência, particularmente algumas das mais importantes leis científicas. Peter Atkins, professor de Química da Universidade de Oxford afirma que "quase todas as leis científicas são aproximações à realidade", acrescentando que "todas as ideias na ciência vivem da precaridade". Publicado em 2018, este livro ensina-nos também a compreender melhor leis científicas muito importantes como a lei da conservação da energia (que, segundo o autor, "está no cerne da nossa compreensão do universo"), o princípio da uniformidade da natureza, leis da termodinâmica, a entropia no universo, entre outras.
Sobre o a ciência e o método científico, diz Atkins (p.279) "os cientistas têm pressentimentos, dão saltos intelectuais, cometem seguramente erros, roubam ideias a outros, fazem asneiras e, também, muito ocasionalmente, vêem a luz. Este é o verdadeiro método científico, apesar das idealizações dos filósofos."

18 março 2020

A ciência, pseudociência e o professor Chibanga!


Ciência e pseudociência: Há teorias que se denominam como científicas mas que não o são. Ou porque não são testáveis, ou porque não são precisas ou são demasiado vagas. As teorias do Prof. Chibanga não são falsificáveis.

16 março 2020

Covid-19 - Plano de trabalho Filosofia 16-27 Março

Nesta semana pretende-se que estudem e aprofundem um pouco melhor os conteúdos lecionados e ainda não avaliados em ficha sumativa (O Estatuto do Conhecimento Científico: Conhecimento vulgar e Conhecimento Científico; o Método Científico: a perspetiva indutivista e o falsificacionismo de Karl Popper).

Para tal, juntam-se os seguintes materiais nesta pasta partilhada:
Devem estudar muito bem o manual - p. 164-191 e responder às atividades ainda não realizadas (as mais importantes são ativ. 72, 73, 74, 79, 80, 81, 82, 83).

Quarta e sexta-feira de manhã estarei disponível para esclarecimento de dúvidas através da plataforma https://discordapp.com/

Na próxima segunda-feira, realizaremos Questão de Aula através da plataforma Socrative (horário a definir). Aqui estão as competências para esta ficha.
Neste blog são também publicados todos os vídeos utilizados nas aulas e importantes para compreenderem os conteúdos.

O Falsificacionismo de Karl Popper

Resultado de imagem para Popper

Uma linha de resposta bastante diferente para o problema da indução deve-se a Karl Popper (na foto). Popper olha para a prática da ciência para nos mostrar como lidar com o problema. 

1. A questão da indução

Segundo o ponto de vista de Popper, para começar a ciência não se baseia na indução. Popper nega que os cientistas começam com observações e inferem depois uma teoria geral. Em vez disso, primeiro propõem uma teoria, apresentando-a como uma conjectura inicialmente não corroborada, e depois comparam as suas previsões com observações para ver se ela resiste aos testes. Se esses testes se mostrarem negativos, então a teoria será experimentalmente falsificada e os cientistas irão procurar uma nova alternativa. Se, pelo contrário, os testes estiverem de acordo com a teoria, então os cientistas continuarão a mantê-la não como uma verdade provada, é certo, mas ainda assim como uma conjectura não refutada.
Se olharmos para a ciência desta maneira, defende Popper, então veremos que ela não precisa da indução. Segundo Popper, as inferências que interessam para a ciência são refutações, que tomam uma previsão falhada como premissa e concluem que a teoria que está por detrás da previsão é falsa. Estas inferências não são indutivas, mas dedutivas. Vemos que um A é não-B, e concluímos que não é o caso que todos os As são Bs. Aqui não há hipótese de a premissa ser verdadeira e a conclusão falsa. Se descobrirmos que um certo pedaço de sódio não fica laranja quando é aquecido, então sabemos de certeza que não é o caso que todo o sódio aquecido fica laranja. Aqui o facto interessante é que é muito mais fácil refutar teorias do que prová-las. Um único exemplo contrário é suficiente para uma refutação conclusiva, mas nenhum número de exemplos favoráveis constituirá uma prova conclusiva.

2. Falsificabilidade


Assim, segundo Popper, a ciência é uma sequência de conjecturas. As teorias científicas são propostas como hipóteses, e são substituídas por novas hipóteses quando são falsificadas. No entanto, esta maneira de ver a ciência suscita uma questão óbvia: se as teorias científicas são sempre conjecturais, então o que torna a ciência melhor do que a astrologia, a adoração de espíritos ou qualquer outra forma de superstição sem fundamento? Um não-popperiano responderia a esta questão dizendo que a verdadeira ciência prova aquilo que afirma, enquanto que a superstição consiste apenas em palpites. Mas, segundo a concepção de Popper, mesmo as teorias científicas são palpites — pois não podem ser provadas pelas observações: são apenas conjecturas não refutadas.Popper chama a isto o "problema da demarcação" — qual é a diferença entre a ciência e outras formas de crença? A sua resposta é que a ciência, ao contrário da superstição, pelo menos é falsificável, mesmo que não possa ser provada. As teorias científicas estão formuladas em termos precisos, e por isso conduzem a previsões definidas. As leis de Newton, por exemplo, dizem-nos exactamente onde certos planetas aparecerão em certos momentos. E isto significa que, se tais previsões fracassarem, poderemos ter a certeza de que a teoria que está por detrás delas é falsa. Pelo contrário, os sistemas de crenças como a astrologia são irremediavelmente vagos, de tal maneira que se torna impossível mostrar que estão claramente errados. A astrologia pode prever que os escorpiões irão prosperar nas suas relações pessoais à quinta-feira, mas, quando são confrontados com um escorpião cuja mulher o abandonou numa quinta-feira, é natural que os defensores da astrologia respondam que, considerando todas as coisas, o fim do casamento provavelmente acabou por ser melhor. Por causa disto, nada forçará alguma vez os astrólogos a admitir que a sua teoria está errada. A teoria apresenta-se em termos tão imprecisos que nenhumas observações actuais poderão falsificá-la.


3. Ciência e pseudociência


O próprio Popper usa este critério de falsificabilidade para distinguir a ciência genuína não só de sistemas de crenças tadicionais, como a astrologia e a adoração de espíritos, mas também do marxismo, da psicanálise de várias outras disciplinas modernas que ele considera negativamente como "pseudo-ciências". Segundo Popper, as teses centrais dessas teorias são tão irrefutáveis como as da astrologia. Os marxistas prevêm que as revoluções proletárias serão bem sucedidas quando os regimes capitalistas estiverem suficientemente enfraquecidos pelas suas contradições internas. Mas, quando são confrontados com revoluções proletárias fracassadas, respondem simplesmente que as contradições desses regimes capitalistas particulares ainda não os enfraqueceram suficientemente. De maneira semelhante, os teóricos psicanalistas defendem que todas as neuroses adultas se devem a traumas de infância, mas quando são confrontados com adultos perturbados que aparentemente tiveram uma infância normal dizem que ainda assim esses adultos tiveram que atravessar traumas psicológicos privados quando eram novos. Para Popper, estes truques são a antítese da seriedade científica. Os cientistas genuínos dirão de antemão que descobertas observacionais os fariam mudar de ideias, e abandonarão as suas teorias se essas descobertas se realizarem. Mas os teóricos marxistas e psicanalistas apresentam as suas ideias de tal maneira, defende Popper, que nenhumas observações possíveis os farão alguma vez modificar o seu pensamento.



David Papineau"Methodology" em A. C. Grayling (org.), Philosophy: A Guide Through the Subject, Oxford University Press, 1998Tradução de Pedro Galvão

Programação das AULAS DE FILOSOFIA - RTP Madeira com o Prof. Rolando Almeida

Podes aceder às aulas de Filosofia da RTP Madeira, lecionadas pelo Prof. Rolando Almeida (na foto), acedendo aos links abaixo.  TELENSINO (R...