16 novembro 2010

A arte de argumentar...

Argumento por analogia

O argumento por analogia atribui uma propriedade (E) a um acontecimento/ser ou objecto (X) por tal propriedade se ter verificado em algum ser/objecto(s) ou acontecimento(s) semelhante(s) conhecido (Y).

Tem a seguinte estrutura:

X é semelhante a Y nos aspectos A,B,C, D…

Y tem o aspecto E

Então X é semelhante a Y no aspecto E

Vejamos o seguinte exemplo:

(X) Este cão é semelhante ao cão da Ana (Y) em raça (A), porte (B), postura (C) e olhar nervoso (D).

O cão da Ana morde sem razão aparente (E).

Logo, este cão (X) (a exemplo do cão da Ana-Y) morde sem razão aparente (E).

Adaptado de Filosofia, Luís Rodrigues, Plátano Editora

15 novembro 2010

Exercícios - Argumentação

Identifica os seguintes argumentos informais. Verifica se é cometida alguma falácia. Justifica.

1. As calculadoras são como as pessoas, porque quer as pessoas quer as calculadoras sabem fazer contas. As pessoas frequentam a escola para aprender a fazer contas. Logo, as calculadoras também frequentam a escola para aprender a fazer contas.

2. Os seres humanos que existem actualmente (e também os que já existiram) são incapazes de respirar (de modo natural, sem usar aparelhos) debaixo de água. Por consequência, pode-se dizer que pelo menos as próximas gerações de seres humanos não conseguirão respirar naturalmente debaixo de água.

3. Nas lojas onde compro materiais para desportos radicais e nas lojas onde compro livros e discos, já fui várias vezes atendido por empregados de bigode que se enganaram nos trocos. Parece-me, por isso, que as pessoas de bigode não sabem fazer contas.

A Arte de Argumentar, de Anthony Weston

Um bom auxiliar para melhorares as tuas competências argumentativas. Um bom livro para te ajudar a compreender melhor os diversos tipos de argumentos (conteúdos do 11ºano), para avaliar e redigir ensaios argumentativos, para defenderes melhor as tuas ideias e, por isso, exerceres com clareza e rigor a tua capacidade crítica.

Editora: Gradiva

01 novembro 2010

Desafio lógico!

Resolve o seguinte exercício através das regras do silogismo condicional e disjuntivo.
Envia a solução para ao blogue.

De duas coisas uma: ou o malfeitor veio de automóvel ou a testemunha se enganou. Se o malfeitor tinha um cúmplice, então veio de automóvel. Ou o malfeitor não tinha um cúmplice e não tinha a chave do apartamento, ou o malfeitor tinha um cúmplice e tinha a chave do apartamento. Conseguiu provar-se que o malfeitor tinha a chave do apartamento e tinha um cúmplice.




Conclusões:
a) O malfeitor veio de automóvel.
b) O malfeitor não veio de automóvel.
c) A testemunha não se enganou.
d) A testemunha enganou-se.
e) Não se pode saber se a testemunha se enganou.

in "Um outro olhar sobre o mundo", Ed. Asa, pag.73


Programação das AULAS DE FILOSOFIA - RTP Madeira com o Prof. Rolando Almeida

Podes aceder às aulas de Filosofia da RTP Madeira, lecionadas pelo Prof. Rolando Almeida (na foto), acedendo aos links abaixo.  TELENSINO (R...