
Seus feitos em criança eram excepcionais: com três anos aprendeu o alfabeto grego e longas listas de palavras gregas com os correspondentes significados em inglês. Com a idade de oito anos tinha lido as fábulas de Esopo, a Anabasis de Xenofonte, toda a obra de Heródoto, e tinha conhecimento de Lúcio, Diógenes Laërtius, Isócrates e seis diálogos de Platão. Também tinha lido muito sobre a história de Inglaterra. Com oito anos começou com o latim, Euclides e álgebra e foi nomeado tutor dos membros mais jovens da família. As suas principais leituras eram ainda em história, mas ele leu também os autores em Latim e Grego lidos normalmente nas escolas e universidades do seu tempo. Com dezoito anos, descreveu a si mesmo como uma "máquina lógica" e, aos 21, sofreu uma depressão profunda. Levou muitos anos para recuperar a auto-estima.
Mais tarde, trabalhou na Companhia das Índias Orientais, lidando com a correspondência rotineira referente à actuação do governo inglês na Índia. Aos 25 anos, apaixonou-se por Harriet Tylor, uma mulher casada, que exerceu grande influência no trabalho de Stuart Mill.
Lutou pelos direitos das mulheres condenando a ideia da submissão sexual da esposa ao desejo do marido, contra a própria vontade, e a proibição do divórcio com base na incompatibilidade de génios. Sua concepção de casamento era baseada na parceria entre pessoas com os mesmos direitos, e não na relação mestre-escravo. Combatia a visão mecanicista de seu pai, ou seja, a visão da mente passiva que reage mediante o estímulo externo, visto que para si a mente exercia um papel activo na associação de ideias.
Escreveu incontáveis obras ao longo da sua vida, Destacando-se estas mais marcantes:
· Sistema de Lógica Dedutiva (1843);
· Princípios de Economia Política (1848);
· Liberdade (1859);
· Utilitarismo (1861);
· O Governo Representativo (1861);
· Sujeição das mulheres (1869);
· ...
Nuno Oliveira
10.ºD
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