
Filósofo agnóstico grego, nascido em Samos, na Ásia menor, fundou a famosa escola Jardim, em Atenas, onde admitia, ao contrário dos costumes da época, tanto homens como mulheres, e até escravos. Tratava-se de uma comunidade que se dedicava ao aperfeiçoamento de um estilo de vida orientado pelos valores da amizade e da virtude. Sofria de cálculo renal, o que contribuiu para que tivesse uma vida marcada pela dor. Assenta num ideal de sabedoria que considera a felicidade como tranquilizante da alma (ataraxia), propondo que para a alcançar basta suprimir os desejos e ambições desmedidas, o temor dos deuses e o medo da morte. Segundo Epicuro, para atingir a
certeza é necessário confiar naquilo que foi recebido passivamente na
sensação pura e, por consequência, nas ideias gerais que se formam no espírito (como resultado dos dados sensíveis recebidos pela faculdade sensitiva). Defendia a busca da felicidade e do prazer através de um completo domínio de cada um sobre si (autarquia), de que acabará por resultar a ausência de dor, de medo, de preocupações para o que era útil: o cultivo da amizade. A doutrina de Epicuro entende que o bem reside no
prazer. O prazer de que fala Epicuro é o prazer do sábio, entendido como quietude da mente e o domínio sobre as emoções e, portanto, sobre si mesmo. É a própria Natureza que nos informa que o prazer é um bem. Este prazer, no entanto, apenas satisfaz uma necessidade ou aquieta a dor. A Natureza conduz-nos a uma vida simples. O único prazer é o prazer do corpo e o que se chama de prazer do espírito é apenas lembrança dos prazeres do corpo. O mais alto prazer reside no que chamamos de
saúde. A função principal da filosofia é libertar o homem. Das numerosas obras escritas pelo filósofo, só restaram três cartas que versam sobre a
natureza, sobre os
meteoros e sobre a
moral, e uma colecção de pensamentos. Considerava a filosofia como uma tarefa para toda a vida.
João Pedro Araújo
10ºA
1 comentário:
coisa de gay
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