25 janeiro 2007

Estamos condenados a ser livres?

Jean-Paul Sartre

Nós estamos sós, sem desculpas. É isso que eu exprimo quando digo que o homem está condenado a ser livre. Condenado porque não se criou a si próprio e, por outro lado, livre porque, uma vez lançado no mundo, é responsável por tudo aquilo que faz.

Jean-Paul Sartre, O existencialismo é humanismo

18 comentários:

Anónimo disse...

Confrontando o que é próprio da liberdade e aquilo que é referido por Jean-Paul Sartre, o termo liberdade tem significados opostos.
Vejamos: Se o Homem é livre e utiliza a sua liberdade de acordo com a capaciadade de agir racionalmente, sem coacções, estamos perante um acto de reflexão filosófica.
Se o "caminho" é conhecido, ou não há dúvidas acerca daquilo que se pretende, agimos, porque antes, perante as situações que nos foram apresentadas, construímos uma personalidade indicadora das posições a assumir ao actuar, pois, pela inteligência distinguimos o que pretendemos ou rejeitamos.
Sartre, quase apelida a liberdade humana de "sujeição" ao Deus que criou cada um; no entanto, porque ninguém se criou a si próprio, ou seja não é livre, torna-se, ao agir, submetido a certo determinismo em que "responsabiliza" o Homem por todas as suas acções.
Não se pode seguir apenas e só a interpretação de Sartre, pois todos somos livres mas não em absoluto, muito menos porque "Alguém" nos criou.
Regemo-nos por actuações que, como já foi referido, nos conduzem a uma liberdade que é pertença de cada um na sua realização pessoal, religiosa e de responsabilização.

ana disse...

O homem não pode fazer certas escolhas, como o seu aspecto físico, o sítio onde nasce, quem são os seu pais, etc. Para outras coisas da vida que vão pondo no seu caminho, o hjomem tem liberdade de escolha, ou seja, pode optar por uma coisa ou por outra, coisas que não lhe são impostas e que ele pode aceitar ou não. Por isso, dizemos que o homem está condenado a ser livre, porque vá para onde for vai sempre poder fazer as suas próprias escolhas (mediante as suas necessidades).
Não nos podemos esquecer que somos responsáveis por tudo aquilo que fazemos, se fizermos algo de errado, iremos sofrer as devidas consequências.
Deus criou-nos para sermos livres.
Somos o resultado das nossas escolhas feitas ao longo da nossa vida.
Ana Pinto 10ºA nº5239

vania disse...

Neste texto Sartre expressa a sua opinião ao dizer que o Homem está condicionado a ser livre,desde que nasça até que morra.
Penso que a liberdade é algo que nós vamos consquitando e com ela vem a responsabilidade e a consciencia dos nossos actos pois estes três factores vão "jogar" uns com os outros ao longo da nossa vida. Nós somos livres de matar e podemos responsabilizar alguém pelos nossos actos mas vai ser a nossa consciencia(baseia-se na educação que recebemos, nas amizades que temos e também na religião que praticamos entre outras coisas que fazem parte da nossa vida)que vai fazer o avalo final. É isto que Sartre nos quer dizer quando ele diz "O Homem está condenado a ser livre" pois durante a nossa vida nós tomamos decisões, temos liberdade de escolha e liberdade para fazermos tudo o que quizermos na nossa vida porque o Homem é educado para ser livre e por isto eu concordo com o autor.

ana disse...

O homem é livre é responsavel pelas suas acções, pode fazer varias escolhas ao longa da sua vida.

Anónimo disse...

O Homem é liberdade. Concordo. Ou talvez deva acrescentar “ o Homem é responsabilidade”. Sendo livre é responsável de acarretar todas as consequências da sua liberdade. Assim, de uma forma ou de outra todos nós nos guiamos por “valores que legitimam a nossa conduta.” São estes valores, diferentes de pessoa para pessoa que orientam a nossa liberdade e dão o sentido à nossa existência e à nossa vida. Se o homem é livre todas as suas escolhas são feitas em função de valores, preferindo umas coisas, e rejeitando outras demonstrando por isso uma atitude valorativa perante o mundo. O Homem é sempre possuidor de vários caminhos ainda que seja difícil escolher. Por isso, por mais dura que seja a ditadura, por mais conservadora que seja a religião, por mais preconceituosa que seja a nossa sociedade, por mais rígida que seja a nossa família “o Homem está condenado a ser livre”.

João Pedro Araújo 10ºA

Anónimo disse...

O que é ser livre?
A liberdade sempre foi uma questão fundamental para a humanidade. Há sempre questões, dúvidas e impossibilidades. Como serei livre com o pai que tenho? Quando eu me casar? Serei livre? Será o ser humano realmente livre?
O homem sempre se fez prisioneiro de angústias, medos, culpas, solidão, impossibilidade de agir, padrões pré determinados, doutrinas, normas, dogmas etc. Pode então libertar-se procurando o auto-conhecimento e realizando-se. Tornando-se responsável por suas escolhas. Ser e fazer implicam liberdade. Liberdade é essencialmente a capacidade de escolha. Onde não existe escolha, não há liberdade. O homem faz escolhas da manhã à noite e responsabiliza-se por elas assumindo os seus riscos (vitórias ou derrotas). Escolhe roupas, amigos, amores, filmes, músicas, profissões... A escolha supõe sempre duas ou mais alternativas; com uma só opção não existe escolha nem liberdade.
As escolhas nem sempre são fáceis e simples. Escolher é optar por uma alternativa e renunciar à outra ou às outras.
Não existe liberdade zero ou nula. Por mais escravizada que uma pessoa se ache, sempre lhe sobra algum poder de escolha. Também não há liberdade infinita, ninguém pode escolher tudo.
Contra o senso comum "ser livre" não significa "obter o que se quis", mas sim "determinar-se por si mesmo a querer" (no sentido de escolher). O êxito não importa em absoluto à liberdade. O conceito técnico e filosófico de liberdade significa: autonomia de escolha, não fazendo distinção entre intenção e acto.
O acto livre é, necessariamente, um acto pelo qual se deve responder e responsabilizar-se. Porque sou livre, tenho que assumir as consequências das minhas acções.
Os animais irracionais não são livres, não são responsáveis pelo que fazem ou deixam de fazer. Ninguém pode condenar um cavalo que lhe deu um coice. O animal não faz o que quer e sim o que precisa ou o que se encontra determinado pelo instinto de sobrevivência para que continue a existir.
Para Sartre, o homem é a sua liberdade e está condenado a ser livre. Condenado porque não se criou a si mesmo, e como, no entanto é livre, uma vez que foi lançado no mundo é responsável por tudo que faz.

Daniela Maia 10ºA

Anónimo disse...

Com o excerto do texto de Sartre penso que ele quer dizer que nós estamos sós, não podendo criar "alguém" (Deus) que vai ser responsável, ou que vai, de certo modo estar presente para culparmos ou para nos agarrarmos.
O texto encaixa-se também no determinismo moderado em que o Homem tem a capacidade de auto determinação, sendo assim responsável pelos seus actos.
Quer então dizer que o homem foi criado, tendo liberdade para tomar as suas decisões tendo depois que acatar com as consequências. Tudo vai depender da sua responsabilidade.

Anónimo disse...

Concordo com a afirmação,pois o homem é livre para realizar todos os seus actos dependendo da existência de deus.Pois se deus existir,o homem não é livre pois as sua vida é regida por dogmas,por valores que possam p+or em risco a sua conduta.Deus é responsável pelos actos dos homens.Deste modo não somops livres, pois porque não fomos nós que nos criamos nem fomos nós que nos pusemos neste mundo.Então deus é contrario por uma parte à liberdade.
Caso contrãrio,caso deus não exista,podemos afirmar que somos completamente livres,isto é, que somos responsáveis por todos os nossos actos,deste modo, não nos preocupamos com valores que ponham em causa a nossa conduta,segundo Jean Paul-Satre.
NA minha opinião somos,por umlado, livres pois potamos pelas nossas escolhas,de seguir por ali e não por outro lado, mas somos também "controlados" por deus.
então podemos dizer que o homem está condenado a ser livre para sempre ou também pode não estar dependendo das situações.....

André Vilaça...10ºA

Anónimo disse...

Na minha opinião acho que Jean Paul Sartre diz que uma pessoa livre é uma pessoa que tem de ser de se responsabilizar pelos seus actos e como é livre também vai estar só pois ser livre é ser autónomo.

Anónimo disse...

Para Sartre, a existência precede a essência, ou seja, a existência identifica-se com a liberdade, graças à qual cada um conquista a sua essência.
Segundo Sartre, a liberdade é o único caminho que o homem é obrigado a percorrer. Ao longo da vida, o homem tem de optar entre vários caminhos, escolhendo aquele que, de algum modo, corresponde aos valores que considera prioritários. O ser humano não tem outra escolha senão escolher e será totalmente responsabilizado pelas escolhas que faz. Aliás, são essas escolhas que determinam a sua personalidade. Consequentemente, «o homem está condenado a ser livre».

João Pinto 10ºA disse...

Segundo o autor do texto, o filosofo Jean-Paul Sartre, o homem está condenado a ser livre pois não se criou a si próprio, e por outro lado, o homem uma vez lançado ou mundo, é responsavel pelos seus actos. O homem é livre de fazer várias escolhas ao longo da sua vida, estando estas sujeitas a vários tipos de condicionantes (biológicos, históricos, culturais, psicológicos). Os actos que o homem pratica de sua livre e espontânea vontade, são da sua responsabilidade, pois ao serem livres o homem tem opção de escolha entre faze-los ou não, tendo de aguentar com as suas consequências. Embora o homem não se tenha criado, o homem é capaz de se "reconstruir" ao longo do tempo pois pode tomar diversas opções e escolher o sentido da sua vida.
João Pinto 10ºA

Anónimo disse...

Para Sartre não há determinismo e, neste caso, não estou totalmente de acordo. O homem é livre mas essa liberdade é limitada. Há condicionantes físico-biológicas, histórico-culturais e psicológicas que impedem o homem de exercer a sua liberdade de uma forma absoluta.
No entanto, e considerando estas limitações, o homem tem a capacidade de tomar decisões racionalmente para poder exercer a sua autonomia. O ser humano enfrenta, diariamente, situações em que é obrigado a escolher a forma de actuação de acordo com os objectivos que considera importantes e que, à priori, já escolheu.
Assim, concordo com Sartre quando diz que o homem é livre porque «é responsável por tudo aquilo que faz».

Anónimo disse...

Segundo Jean Paul Sartre “O homem está condenado a ser livre”, isto porque somos nós, Homens, que construímos e somos os responsáveis por todo este mundo.
Sem qualquer auxilio ou sinal de um ser superior de natureza divina, que o oriente e apoie, o Homem fica entregue a si próprio. É ele mesmo, entregue a si mesmo, na sua originalidade de ser, com toda a capacidade e riqueza da mente humana.
Tudo o que fizer é por ele mesmo, está condenado a ser livre. Encontra nele o bem, o mal e todas as outras possibilidades do agir.
No Homem há liberdade de escolhas, variadas formas de agir, no entanto a liberdade não é absoluta, há sempre condicionantes e limites aos quais, de certa forma, tem de obedecer.

Juliana Silva - 10 A

mariana marinho 10ºA disse...

Estaremos nós, seres humanos, realmente condenados a ser livres? Acho, na verdade, demasiada ousada qualquer tipo de resposta que englobe apenas "sim" ou "não". Somos, efectivamente, criados e condenados a uma liberdade, a uma liberdade sem opção que nos obriga a optar.
Pode dizer-se que a liberdade não passa de uma "ilusão", mas, mesmo que o seja - e isso não se consegue demonstrar - é uma "ilusão" persistente, boa e mais do que isso necessária. Sem convicção de que somos livres, não fazem sentido as ideias de responsabilidade pessoal, de mérito, de culpa, de remorso, de punição. Ser livre é ter consciência de ter agido de uma maneira, mas poder ter agido de outra, é poder ter feito algo diferente daquilo que realmente se fez, é a consciência que acompanha a culpa e o remorso de não ter agido como devia, é a percepção de que muitas vezes a nossa acção se confronta com diversas possibilidades entre as quais se pode escolher.
A liberdade é precisamente aquilo que nós mais estimamos, é o distintivo dos homens sobre os brutos. O plano da liberdade é o plano do homem, como o do instinto é do animal. Quando desejamos a liberdade desejamo-la racionalmente, liberdade para subir e não para baixar, liberdade para tudo quanto corresponde à nossa própria grandeza e dignidade e não para tudo quanto seja irracional. Liberdade bem orientada para que sejamos senhores de nós mesmo. Para alcançarmos um carácter firme.
No entanto, a palavra liberdade revela uma certa ambiguidade. Um desempregado, por exemplo, é livre, dado que não está sujeito aos horários da fábrica ou do escritório, nem ao fardo das tarefas quotidianas. Da mesma maneira que ele é livre para procurar trabalho, também os empregadores são livres para lho recusar. E, no entanto, ele é escravo, está sujeito à opressão da miséria. Em consequência, já não é livre para viver. Daí que, a afirmação, "o homem está condenado a ser livre" seja um problema, ou, melhor dizendo, um enigma, que pode ser vivido e interpretado por cada um de nós de 1001 maneiras.
Porém, e tendo em conta o meu olhar sobre o mundo, posso dizer que a liberdade, a minha liberdade, a liberdade que me põe numa encruzilhada de caminhos e me obriga a optar, essa, só há-de perder-se com a vida!

Anónimo disse...

Ao lermos este texto, salta imediatamente à vista a frase/título “O homem está condenado a ser livre”. Concerteza um afirmação um pouco rabuscada para muitos mas que pode ser claramente entendida devido à posição perante a liberdade do autor. É notório que Sartre, um “existencialista ateu”, não aceita totalmente a teoria determinista, corrente filosófica que defende que a liberdade é uma ilusão incompatível com um mundo regido por leis, mas sim o determinismo moderado, que nos diz que apesar de existirem algumas condicionantes (biológicas, histórico-culturais e psicológicas) o homem é livre de escolher determinadas acções. Ou seja, nenhum de nós escolheu se queria vir ao mundo, apenas nasceu e ficou desde logo condenado a viver num determinado país, com determinados pais, com uma determinada cultura, numa determinada geração. No entanto, nenhuma dessas condicionantes nos impede de tomarmos certas decisões como escolher sermos honestos ou falsos. Estas escolhas somos nós que as temos de fazer e são elas que, juntamente com a maneira como escolhemos, vão ditar como nos vamos comportar perante determinadas situações, vão determinar a nossa personalidade, ou seja, fazem com que o homem tenha capacidade de se construir a si próprio. E é aí que recai a frase transcrita no início do texto. O homem durante toda a sua vida é obrigado a tomar decisões livremente, estando condenado “porque não se criou a si próprio” (condicionantes), mas sempre condenado e obrigado a escolher livremente o que quer ou não fazer. É óbvio que intrínseca a esta condenação está a responsabilidade que o homem deve ter para poder construir-se a si próprio e ao Mundo, pois cada acção do homem deixa uma marca para os seus sucessores e se assim não fosse, a espécie humana continuaria na pré-história. Assim, o homem pode e deve ser responsabilizado pelos seus actos, sejam eles bons ou maus


Sílvia Vieira 10ºA

Anónimo disse...

Segundo Jean Paule Sartre nós estamos sós sem desculpas, visto que, estamos condenados a ser livres. O autor refere-se assim, à capacidade que o Homem tem de decidir os actos que praticar e consequentemente a capacidade que tem de os realizar autonomamente. Todos nós podemos tomar decisões e independentemente das condicionantes biológicas, psicológicas e culturais podemos construir a nossa própria personalidade. É a nossa liberdade que nos permite fazer escolhas e opções, e são estas decisões que vai determinar quem nós somos na realidade, ou seja, aquilo em que nós acreditamos e a nossa personalidade. Aquilo que nós somos são o resultado das nossas opções.
É também importante referir que o autor dá ênfase a responsabilidade por tudo o que fazemos. Como somos livres, tornamo-nos responsáveis pelas nossas acções e por essa razão, podemos afirmar que só podemos obter melhores resultados, quanto maior for a nossa capacidade de acção. Isto significa que, se ao longo da vida optarmos por valores positivos (amizade, lealdade..), iremos ser de uma certa forma compensados.
Por outro lado, pode-se ainda afirmar que o Homem é o obreiro do mundo, ou seja, é ele que procura tornar a vida mais cómoda, procurando assim novas descobertas. Afinal, visto que temos várias possibilidades de acção nós podemos fazer uso delas e pôr a prova a nossa liberdade, responsabilidade e autonomia.
Para concluir, o Homem não se criou a si próprio mas a verdade é que, foi-se construindo ao longo da sua vida. Afinal de contas, as nossas opiniões e escolhas, ou seja, a nossa liberdade dita se nós somos pacíficos ou intolerantes, justos ou injustos, leais ou desleais, ou seja os nossos valores. Todos somos livres, mas devemos fazer uso dessa liberdade com responsabilidade. Devemos optar por decisões que possam vir a ser gratificantes…

Anónimo disse...

Jean-Paul Sartre apoia que o homem é liberdade, não há determinismo e eu concordo com ele. O homem pode ser livre mas se Deus não existisse pareceria desamparado, não teria valores a que se agarrar para construir uma conduta. O homem só não é livre de escolher onde e quando nasceu, os seus pais (condicionantes Biológicas), e outros factores que antes de nascer já estão definidos. Todos os actos humanos são realizados com liberdade, se alguém realiza uma acção, boa ou má, tem que assumir a responsabilidade sem arranjar justificações ou desculpas. Por exemplo, quando uma pessoa não é responsável e é livre pode matar alguém, como consequência vai preso e daí resulta perder a liberdade. A responsabilidade tem que anteceder a liberdade e tem que a acompanhar, porque senão o mundo em que vivemos seria um caos.

Bárbara Pinto
10ºA

Anónimo disse...

Segundo Jean Paule Sartre nós estamos sós sem desculpas, visto que, estamos condenados a ser livres. O autor refere-se assim, à capacidade que o Homem tem de decidir os actos que praticar e consequentemente a capacidade que tem de os realizar autonomamente. Todos nós podemos tomar decisões e independentemente das condicionantes biológicas, psicológicas e culturais podemos construir a nossa própria personalidade. É a nossa liberdade que nos permite fazer escolhas e opções, e são estas decisões que vai determinar quem nós somos na realidade, ou seja, aquilo em que nós acreditamos e a nossa personalidade. Aquilo que nós somos são o resultado das nossas opções.
É também importante referir que o autor dá ênfase a responsabilidade por tudo o que fazemos. Como somos livres, tornamo-nos responsáveis pelas nossas acções e por essa razão, podemos afirmar que só podemos obter melhores resultados, quanto maior for a nossa capacidade de acção. Isto significa que, se ao longo da vida optarmos por valores positivos (amizade, lealdade..), iremos ser de uma certa forma compensados.
Por outro lado, pode-se ainda afirmar que o Homem é o obreiro do mundo, ou seja, é ele que procura tornar a vida mais cómoda, procurando assim novas descobertas. Afinal, visto que temos várias possibilidades de acção nós podemos fazer uso delas e pôr a prova a nossa liberdade, responsabilidade e autonomia.
Para concluir, o Homem não se criou a si próprio mas a verdade é que, foi-se construindo ao longo da sua vida. Afinal de contas, as nossas opiniões e escolhas, ou seja, a nossa liberdade dita se nós somos pacíficos ou intolerantes, justos ou injustos, leais ou desleais, ou seja os nossos valores. Todos somos livres, mas devemos fazer uso dessa liberdade com responsabilidade. Devemos optar por decisões que possam vir a ser gratificantes…
RUTE BARBOSA

Programação das AULAS DE FILOSOFIA - RTP Madeira com o Prof. Rolando Almeida

Podes aceder às aulas de Filosofia da RTP Madeira, lecionadas pelo Prof. Rolando Almeida (na foto), acedendo aos links abaixo.  TELENSINO (R...